Estava escrevendo isto como e-mail para o nerdcast, pois fiquei com vontade de compartilhar (e relembrar da) minha história lá, mas vi que ia ficar muito grande e decidi colocar aqui. Acabou que ficou extremamente gigantesco! Então farei por partes... Segue a primeira.
Kiwano, nada a ver com kiwi |
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Aqui "abro um parêntesis": assisti todos Senhor dos Anéis, não gostei de nem 1, e nem do Hobbit, nunca li os livros e nem sequer sabia que aquelas 2 ilhas existiam. Ou seja, fui pego de surpresa duas vezes ao chegar. Primeiro por que o país é fantástico. Tem muita paisagem diferente, distanciadas por curtos caminhos! Depois, ao ficar sabendo que lá era a tal terra dos elfos e halflings modernos. Afinal, gosto deste universo todo, joguei RPG quando criança, e talvez até por isso achei as histórias do Tolkien muito batidas. Esperava por muito mais. Mas enfim...
O pássaro recebeu o nome maori antes da fruta |
Começamos a jornada, e todo planejamento, 1 mês antes das férias que vínhamos programando há mais de 6 meses - por causa de toda complicação de visto já explicada. Compramos a passagem na Argentina Airlines, para chegar em junho de 2010, pois era a mais barata e mais rápida. Parece que hoje não existe mais (como falaram na leitura de emails do nerdcast seguinte), mas na época foi excelente. Exceto pelo tempo de conexão de 2 ou 4 horas no aeroporto de Buenos Aires. Não lembro mais exatamente quanto tempo foi, mas foi suficiente para não podermos sair pra conhecer a cidade e termos que ficar esperando por uma breve eternidade.
Kiwi gigante no museu de Auckland, já extinto |
Mais um avião e 14 horas depois, chegamos em Auckland. Acho que apaguei da memória a demora que deve ter sido esse vôo... Enfim, durante 3 semanas ficamos em 2 hotéis diferentes. O primeiro havíamos reservado antes. Tem uma mini cozinha nele e, provavelmente, é a melhor opção para quem vai ficar mais de 1 semana na mesma cidade e ainda quer privacidade e conforto (que não teria em casa de família ou algo assim). Afinal, é bom poder comer uma comida feita em casa as vezes. O único problema foi a internet. Muito cara. Ficamos sem. Andamos um bom tempo pela cidade procurando outro lugar, mas não tinha outro com cozinha, tão bem posicionado (aquele ficava bem no centro e próximo da faculdade dela) e tão em conta. Então pegamos um hotel normal, que tinha wifi. Pelo menos tínhamos internet afinal! Enfim, não ficamos 100% satisfeitos com nenhum hotel, para recomendar.
Foto da piroga retirada do aucklandmuseum.com |
Um chafariz no parque de Auckland |
Diga "aaaaaa" |
Contudo, enquanto eu ficava brincando nos parques, minha esposa adorou a cultura Maori e foi atrás de saber mais. Mesmo assim, eu aprendi nada a respeito. Só fiquei sabendo que gostam de gritar e colocar a língua no queixo. Na parte de baixo do queixo! É mais fácil ver ao lado.
E, realmente, é um país de esportes radicais e, talvez Auckland seja o ponto central disso tudo. Nós não pulamos de bungee jump (infelizmente) nem de nada elástico, mas fizemos tudo que o orçamento e coragem mútua comportaram. Afinal, não estávamos esperando por tantas opções!
No meio disso tudo, foram centenas de fotos que gostaria de compartilhar e colocar ao lado do texto, mas no fim tem tanta foto que não consegui escrever suficiente nem para colocar as poucas que selecionei... Então, desculpe por este enchimento e pela péssima formatação. :-P
Continuando...
No meio disso tudo, foram centenas de fotos que gostaria de compartilhar e colocar ao lado do texto, mas no fim tem tanta foto que não consegui escrever suficiente nem para colocar as poucas que selecionei... Então, desculpe por este enchimento e pela péssima formatação. :-P
Continuando...
Tinha a SkyTower, o elástico "Bungy" no meio da cidade (e perto da dita torre) e brinquedos um pouco além de infantis em vários parques espalhados. O vídeo ao lado mostra um dos melhores deles, com uma tirolesa gratuíta... O que nem é grandes coisa, mas imagino que seja fantástico para crianças! Aliás, algo que não vi por lá. A SkyTower era uma atração a parte. Visível de todos os pontos da cidade, praticamente, ela tinha 2 esportes radicais embutidos nela, um cassino e 2 restaurantes no topo. Fizemos apenas 1 de cada. Andar do lado de fora da torre (certamente muito mais legal e diferente que cair na corda) e comer no self service que não girava (e era mais barato). |
Abaixo, algumas imagens da torre...
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Não mostra, mas depois ele despenca em velocidade constante (não é queda livre!)
Fergs Rangitoto Kayaking |
A ilha tinha rochas vulcânicas e cavernas que não tivemos tempo de visitar por termos pego o passeio mais econômico e curto. Fizemos uma caminhada até o topo de quase corremos todo caminho de volta. Lá de cima, que não era tão alto assim, podíamos ver a cratera, inteira encoberta de floresta, e Auckland com sua SkyTower no horizonte. Se tiver pique, é um passeio que vale muito a pena! Se não, pode pegar um dos navios que portam por lá... Daí já não sei se compensa tanto. A ilha é linda, mas nada de tão especial que me recorde.
Gandalf de um lado . . . |
Ou olhos medonhos por dentro a noite |
Pra piorar, fomos ligar o motor, e nada. Bateria arriou. E começou a esfriar. Estávamos no inverno. Ficamos algo em torno de 2h esperando pelo guincho, que também teve dificuldade de entrar no estacionamento, quando chegou.
Uma vez que ele conseguiu entrar, foi só trocar a bateria (sim, teve que trocar) e seguimos viagem!
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