Antes de tudo, tenho a natural aversão política que todos nós brasileiros somos treinados a ter. Não tenho medo dela. Acredito ser bem informado suficiente para isso. Mas também não sou especialista e jamais pretendo ser. Acho que quem faz política, por estranho que possa parecer, tem boa intenção em excesso. Excesso. "De boa intenção o inferno está cheio".
Assim como todo mundo, gosto de novidades. Quero ver o mundo melhorar quando está ruim, e talvez piorar quando está bom (e talvez não esteja bom há milênios). Mas desconfio que votar ou se candidatar nunca serviram para contribuir nessas mudanças.
Bem, clique no link do título. Sim, é um PDF, sinto muito. Mas leia. Entendeu algo?
Concordo que é complicado, mas me parece que o TSE tem uma forte tentativa de informar. Sair do linguajar complicado deles e tentar atingir o povo diretamente. Como disse, não sei se realmente é isso. Mas me parece bastante. Ao contrário da crença popular. Realmente prefiro acreditar que os 13 (na foto falta 1) do TSJ ao lado sejam somente infelizes que tentam balancear suas decisões superiores para o bem de todos. E sendo assim, fornecem sua pequena contribuição para manter essa massa humana no mesmo caminho de sempre. Sem maiores novidades. Nada pessoal. Eles apenas fazem parte do sistema. Eu também faço.
Aqui tem um outro link com palavras mais cotidianas. Mais fácil de entender, mas com muito menos credibilidade, ainda que certamente muito mais valor que meu blog de 17a categoria.
Resolvi na minha falta de sono de hoje de manhã tirar esta minha dúvida de uma vez por todas. Se realmente votar nulo é diferente de branco, e se realmente representa uma possibilidade de mudança mais imediata. Evidentemente, descobri que não.
E por que devemos votar nulo
Tradicionalmente eu simplesmente aceitaria isso e pararia de votar nulo. Mas aqui entra esta diferença no que sinto sobre a realidade... E a forma de pensar que existe em outros países termina me contaminando um pouco.
Diferente do que o povo deste país está acostumado, voto, em qualquer grau, como por exemplo num "abaixo assinado", não tem valor algum a menos que esteja sendo representado por gente disposta a brigar pelo que escreve. E, como todos nós sabemos, basicamente nenhum brasileiro é disposto a pegar em armas pra isso. Digo armas apenas como exemplo extremista. Somos um povo pacifista por natureza. Literalmente. Existem, claro, as excessões que simplesmente provam a regra.
E isso não é ruim ou bom, é apenas uma característica a se considerar.
Independente do que está escrito, é natural que se uma votação acabasse com um número significativo de votos nulos, a imprensa traria isso a tona. Num país diferente isso seria suficiente para uma revolução armada. Aqui, isso vai depender das relações da imprensa com o governo atual ou com o próximo, no caso das eleições. Afinal, neste país, a imprensa divide o mandato com o governo. Ou melhor, o comando. Não é?
Não.
Imprensa é reflexo do povo. Governo é feito pelo povo. Por todos nós. Isso é muito mais complicado de entender do que pode parecer. Não tenho a pretensão de explicar ou esclarecer. Aqui, apenas relato. Nem sei por que.
A verdade é que ninguém aqui dentro ou lá fora pode dizer ao certo o que aconteceria. O mais provável, claro, nada. Mas prefiro gastar meu "valioso" voto obrigatório nesta única possível tentativa de mudança mais brusca do que continuar na dancinha de milenios.
A bem da verdade, só acredito numa força capaz de trazer novidades eficazmente boas, e por isso continuo insistindo em investir minha vida na tecnologia. E agradeço a todos políticos e apolíticos que apoiem isso. Mesmo sem entender. Mesmo se só por fé.
Quanta baboseira junta pra vender o próprio peixe
Também acho. Desculpem. 1 hora escrevendo lixo me cansa também. Parei.
Só mais uma imagem clássica para economizar palavras e fechar o assunto:
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